Eu tenho medo de você
Tenho medo do qual pode ser
Eu fujo de você
Para não ser obrigada a ver
As coisas que quer fazer
O problema já não é mais meu
Também foi culpa minha se tudo se perdeu
Mas não só minha
E isto é tudo ao qual sabe falar
Que a culpa é minha
Minhas vertes
A falta de o meu agir
As coisas feitas por mim
O meu gritar
Minhas músicas
Eu!
Quero-lhe longe
Distante
Não desejo tristeza
Só não desejo mais
Vá para bem além das palavras jogadas ao ar
Pare de ir até onde eu possa estar
E se impossível for, tente não me encontrar
Encontrou, não fale
Pois tenho medo de fantasmas
Horror ao passado
Ainda mais se este me fez tão infeliz
Desde a pontinha do nariz até a alma que mais se contradiz
Fui idiota
Confesso
E hoje riu
[É... eu sei que exagerei nos “quês”, mas a licença poética permite-me isto].
::Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 20/07/2008 ::
domingo, 20 de julho de 2008
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