quarta-feira, 6 de agosto de 2008
As chuvas de novembro...
Elas me fazem lembrar de como eu era feliz quando eu era sozinho. De quando eu passava meu tempo conversando comigo mesmo. Contava o tempo pra ver a chuva acabar e sair pra passear por ai pelos caminhos inundados por ela. Gostava do friozinho que dava pra sentir depois de toda aquela tempestade. Faz um tempo que não eu não tomo um banho de chuva, que saudade dos meus tempos de ócio. Meu tempo foi perdido, eu me perdi também. A chuva, hoje, só aumenta minha depressão, minhas dúvidas em relação a continuar vivendo, minhas reflexões loucas...As chuvas de novembro me induziram ao erro, nunca devo condenar alguém por errar. E errar, por mais que seja difícil de acreditar, é humano, e ser humano é ser errado até alguém te provar o contrário.Mas eu não preciso de provas pra mostrar que eu errei, tenho que aceitar agora e ser fiel a mim e esperar que tida essa sensação de culpa, de terror e de ódio saia de mim, que a mão da paz volte a pairar sobre minha cabeça e que o cara que eu conheci há 20 anos volte a ser o que era antes, um cara feliz que sempre gostava de brincar na chuva. A chuva te lava por fora, mas nunca por dentro, por isso nunca se suje por dentro, as manchas não saem...
::Escrito por Elio Rogério; Em: 06/08/2008::
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