O Zé "vadio" continua escorado,
Nem percebeu o sol acordar, mesmo assim continuar a molecar.
As moças passam na rua
E seu olhar sacana segue-as até a próxima esquina.
O tal do Zé nem sabe o quanto a vida está vadiando...
Jura que ela continua sonhando,
Não enxerga a amargura
Do penar
Seu pai, sua mãe e seu irmão.
Madrugada.
Já saíram à luta
De uma existência injusta
E Zezinho nem se presta ao papel de caridoso.
Come seu almoço
Já pensando no jantar
O Zé malandro rouba o tempo alheio,
Bebe bonito no boteco mais próximo,
De copo em copo
Presenteado...
Vai brindando (brincando) a graça que a desgraça tem.
Talvez esta seja a história desejada por esse rapaz.
Sempre o vejo
Quando passo por São Brás.
:: Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 11/08/08 ::
terça-feira, 12 de agosto de 2008
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