sábado, 27 de setembro de 2008

Brigada, brigadeiro. Sem início, fim e meio.

Num dia desses quero sair contigo/
Relembrar aqueles dias em que ficávamos horas e horas/
Conversando com o vento e vadiando pela estrada mais próxima/
E nem pensávamos no tempo, se ele poderia nos transformar/
Ou trancafiar numa destas prisões/
Você não é mais tu/
Já se afundou em desatadas paixões/
Traduziu mais de trinta livros de autores desconhecidos/
Quem é você?/
Quem somos nós?/
Ainda estamos neste mundo maldito/
Perdido/
Entre planetas afundados neste universo/
Perdido/
Estamos perdidos?/

Lembra daquela floresta?/
Antro de perdição/
Onde cortávamos nossos pulsos/
Todas as vezes que não achávamos o crepúsculo/
De uma hora mil/

Aonde corre/
Ânsias perdidas/
Vidas sofridas/
Não são as nossas!/
Sua e minha/
Quero Pasárgada perdida/

Agora tudo passou/
E nadica de nada mudou nesta mente fértil/
Até seu tropeço fez parte/
Todos ficaram em casa, sonhou/
Desta vida infantil/
etc etc etc.


:: Escrito por Fernanda T. I. Lima - 28/09/08 ::

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