segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Condenado.

Condenado estou por ti, a viver um amor platônico e sem nexo que me consome a cada dia e a cada hora vivo uma contradição, por querer-te e não te ter.
Vivo na pior cela do mundo e, ela é suja de sangue de tanto rasgar meu coração em vão por você, que nem me dá atenção e me ignora por outro que não vale nem a pena te namorar...
Não sei o que você pensa de mim, e acho que até sabe o que eu sinto e nada faz, prefere viver sempre numa segurança que um dia com certeza perderá...
Não tenho tempo pra sair desse confinamento, e até gosto de me martirizar e assim aprendo a não me apaixonar por alguém assim como você e de relance ou de propósito penso em te esquecer, mas sei que irá demorar um pouco pra você sair da minha vida.
Apesar de não cometer erro algum, estou pagando caro por te me envolvido demais numa estória que não teve um começo e demorará pra ter um fim já que minha condenação é perpétua.
Eu nem sei mais o que sentir por você. Já senti de tudo um pouco, ódio, raiva, paixão e até um desejo incomensurável, que passa enquanto penso em você!
Não sei se sobreviverei a tudo isso encontrando outro alguém, pois na verdade nem acredito que alimentei isso por alguém tão distraído que eu passei ao lado e nem sequer me notou. E isso é o que mais me dói.
Mas sairei daqui. Isso é lógico, de cabeça erguida e sem antecedentes, que é muito melhor, pois, se tive culpa de algo, sem dúvida, foi de ter te conhecido e me afogado em teu seio buscando amor e recebendo desprezo...

::Escrito por Elio Rogério, Em: 29/09/2008::

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