sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Café Paris in Cuba [Parte I]

Quem sou e o que quero?
Para quê ficar se auto-analisando,
Esperando a vida voltar e passar?
São palavras tão errôneas como todos os meus trajetos mal feitos,
Mal acabados.
Mal enterrados!

Mandaria você se esfodaçar,
Mas ainda sonho...
Tenho pesadelos com uma vida agradável ao lado de quem não se deve pensar.
E por que cargas d'água penso?
Será mais um momento propenso a uma viagem?
Seria miragem
Termos algo, uma vantagem,
Ou qualquer coisa que seja!

Hoje eu estava sentado no bar,
Caminhando entre as conversas alheias a minha própria vontade
E até sentindo uma fraca vontade de vomitar.
Vômito leve e sem muitos penares...
Vi teu semblante - uma náusea incontrolável apossou-me sem dó-,
Meu olhar foi de encontro ao chão como se nada pudesse somar mais o desânimo,
Horrível saber desta breve aproximação.

Quem um dia imaginou esta súbita negação?
Ela vai, pede: - Fique um minuto, pois precisamos conversar.
Ele vai embora, calado.

Contrapontos da realidade maciça.

:: Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 12/09/08 ::

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