quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Pequena declaração

Fiquei tão feliz ao ver-lhe ontem!
Pode parecer infantil de minha parte, ou até romântico demais,mas é bom perceber o quanto este sentimento bonito tem feito de mim uma pessoa melhor.
De início éramos protótipos-quase-perfeitos de futuros amantes, com o tempo tudo se pôs em seu lugar e comecei a amá-lo. Um amar sem desvaneios ou tristezas diárias, o qual tenho orgulho de assumir perante aos amigos, família e ao próprio coração.

Objetividade, racionalismo,experiência e tantos outros aspectos tão ligados ao cientificismo moderno, poderiam caracterizar nossa parceria. Conta-me histórias, ensina o valor do viver, me chama de filha e faz questão de dar regalos. Em alguns instantes tive a impressão de ser tomada como enteada ou filha primogênita (antítese?) de meu amor, pois ele como paidagogo, sempre com afeição, faz questão de orientar meus passos neste mundo tão hipócrita e imbecil.

Mas o que seria das ciências naturais sem as sociais? Para o pleno funcionamento de um corpo/objeto seriam necessários diversos mecanismos físicos, no entanto haveria espaço onde se enquadrariam os valores morais/essenciais no mesmo? Sim, Nós mesmos somos prova disto! Como? Respondo isto através de uma pobre e rica declaração:
Nada era nada quando nada concebia. Estava longe tanto espiritual quanto fisicamente, e assim nada pode ser concretizado. Um dia o rumo mudou e mais...
Do nada tudo se fez, enfim estamos lado a lado.

Amando, feliz, semi-completa, vivaz estou.

::Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 09/10/2008 -
Dedicado à Admarino Gonçalves de Matos Júnior ::

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