Estou trancado neste meu mundinho
E ele é frio,
Sinto na pele...
Bebo um vinho quente
Como se fosse teu sangue a me esquentar,
Ouço músicas velhas,
As mesmas que embalavam nosso sono
Quando em fins de tarde
Idênticas a esta,
Eu pegava-te em meu colo,
Fazia ninar.
Adeus, minha menina.
Estou encerrado neste mundinho
E ele está cercado por cães violentos,
Nem os teus alentos faziam-me sair.
Passei dias e dias esperando o antigo regime cair,
Mas não foi assim como aconteceu...
Como carne,
Vermelha como teu sangue,
Vermelho, ardente e eu permanecemos dormentes.
As dores deste espírito são latentes...
Até tu consegues enxergar.
Menina, ainda está ai?
Venha sem medo!
Esqueça a chuva,
Pois ela nem ao menos faz teu corpo queimar
Bem como ocorreu meu final infeliz,
Final de meu mundinho perfeito...
E abri meu meus olhos, senti o corpo lacerar as mais profundas emoções.
Eu a vi.
Mulher, coma esses morangos?
Trouxe só para ti.
::Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 04/10/2008 ::
sábado, 4 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário