quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Leia-me

Tu achas realmente que esta história não dará certo?
Ele imagina: "Ela está dialogando comigo?", respondo: sim!

Não sei como eu poderia ser discreta e não ter um pingo de vergonha na cara para poder fazer isto exatamente por aqui. Seria idiotice levar esse discurso para a realidade, vão cotidiano medíocre, onde porcos são porcos e famintos não têm o de comer. O que somos afinal? Filhos de Deus ou entes queridos do demônio? Por que estamos sempre interpretando? Por que nada é dito na cara?
{Somos quem nem poderia ser. Filhos de Deus e afilhados do diabo (por que não "Diabo?"). Fizemos teatro. Porque a metafísica é mais interessante.}

Talvez seja melhor manter a ordem e esquecer um passado irreal, pois me faço de tonta e uso a desculpa dos olhos pequenos para infligir meus danos pessoais, meu próprio bem. Assim lembro-me do positivo, imperativo indigno e especulativo, serei como eles?
É... estou fingindo ser coagida pelo nada e permaneço inerte as ventanias, elas ainda estão por vir. É... continuo usando metáforas. E esta será para sempre minha função: "embelezar", esconder, mentir & omitir (bela dupla) e tantas outras darei a luz, e qual será a minha motivação? Eu.

Esqueça de esquecer mais um dia/
Vá procurar a sua alegria/
Não se esqueça de voltar ao meio-dia/
Hora da comida/
Gostosa e sadia/
Como a marca? Não!
A faca/
Ainda corta o queijo/
Mas o meu remédio/
Qual será?/
A paz da nostalgia/
Perene e solene/
Dúvida?/
Sim!/
A minha é partir/
E fugir logo desta vida/
Existência feliz/
Para não quebrar o seu nariz/
E transformá-lo em chafariz/
Rosa & limão/
Seu rosto e minha mão/
Fechado/
Ossos, músculos, tecido adiposo e/
Dor/
Esqueça do rancor/
Quando os pontos tirar for/
Jamais irei me opor/
Ao seu transe/
Nesta maldita luta.

{Sou melhor no verso!}

::Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 02/10/2008::

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