Ele não será mais um
Nesse processo de inabilidade.
Mas creio que será tão insensato como você foi
E bem no ápice de toda sua revolta, você vem e diz que o entende?
Vai entender?
O carinho que não vem mais
A moça bem recata e cheia de responsabilidades
O ser mais complexo, porém cheio de defeitos
Como qualquer humano
Mas ele não é um anjo?
Ela é vil e cruel
E ele nem sabe o que veio fazer aqui
Proteger alguém talvez
Talvez encontrar um grande amor...
Mas anjos não amam não é mesmo?
Esse amou e amou demais até
Tanto que se feriu e suas asas quebraram
Não voou mais para ver o horizonte
Nunca mais passeou pelos mares
Desejou morrer.
Ela não se prontificou a nada fazer
Viu-o despencar de uma altura homérica
E riu, chorou e ficou estática diante de tal espetáculo
Fez tudo o que deveria não fazer
Mas fez, não?
O fim é, sem dúvida, esperado
No âmago de tudo ela comemora
E quando não se há mais nada a ser feito
Vai e deixa-o jogado
Sem ao menos dizer adeus.
::Escrito por Elio Rogério; Em:27/05/2008::
terça-feira, 27 de maio de 2008
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