terça-feira, 27 de maio de 2008

A Idade Moderna.

E ele viu que tinha que mudar
Primeiro se dispôs a aprender como era a sociedade
Vestiu-se e se portou como os “Barões donos de tudo”
E se preparou para o jantar

Nobres de direitos e de falsos sorrisos ele viu naquele lugar
Abraços e embaraços por não saber que talher usar
Como ser pôr a mesa então?
Com o tempo ele aprende.

Conversar sobre o quê?
O petróleo? A guerra? Ou sobre a vida dos outros nos tablóides?
Ele era desinformado e coloquial demais pra isso.
Parecia um robô. Um tipo rústico de andróide.

Até que acertou seus passos
E num descompasso, se apaixonou por aquilo
E começou a aprender mais e mais...
Adquiriu um conhecimento invejável de porte insuperável

E aprendeu os erros também
Começou a ficar arrogante e prepotente
Em Deus descrente e na tecnologia confiante
O que era um simples ser ignorante tornou-se intrépido

Era pudico, agora está corrompido e nada o fará voltar
O que será dele agora?
Um monstro? Um senhor de destruição? Um ás da perversidade?
Não. Nada disso. Ele só será mais um de nós,
Adoradores do sistema capitalista
Bem vindo a Idade Moderna.

::Escrito por Elio Rogério; Em:27/05/2008::

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