sábado, 10 de maio de 2008

O Último Texto Sobre Nós Dois.

Sei que deve estar pensando em nós dois agora. Eu não consigo parar e se não te encontrar, não me deter em teus braços, não beijar tua boca vermelha de cereja fresca e não te ver ao menos que seja por 10 minutos, morre de saudades, e depressão, e desejo e de tudo que for mal.
Não vou dizer "te amo", pois é errado perante a gramática e a nossa situação. Mas gosto de tê-la ao meu lado mesmo que seja pra rir, pra contar casos do teu cotidiano e da mediocridade que te impede de ver-me durante o dia.
Na verdade gosto do teu intelecto. Teu corpo veio de brinde. E por falar no teu corpo... Tão branco, perfeito ao meu modo, doce (mas que muda de sabor quando me uno a ele), e tão ávido que sempre, ao invés de me achar, me perco tanto em pecado como em prazer. Digo coisas sem nexo pra instigar teu sexo a se unir ao meu. Mas sei que até a tua interpretação, tão bem, treinada com tanto tempo de estudos, nunca iria me entender. Nem eu me entendo de fato. A nossa incompatibilidade de idéias não nos afeta em nada. Gostamos de ter funções inversas tanto no campo matemático quanto no campo no sentimental. Nossa química é quase perfeita, teus ácidos se misturam as minhas bases formando uma nova substância de nomenclatura desconhecida. Nossa química indubitavelmente é sem igual. Burlamos todas as leis da física moderna, teorias de relatividade, as equações de Torricelli, enfim tudo mesmo. A minha língua portuguesa encontra a tua americanizada graças ao processo de globalização e quando elas se tocam viram bilíngües. Misturamos vários idiomas num só louco e apaixonado beijo.
Meus sentidos não são os mesmos quando estou contigo. É como se fosse uma espécie de droga benigna, que cada vez que uso me entorpece e fico horas no teu colo tentando me recuperar pra usar mais depois. Será que não sabes que isso é um crime contra minha integridade?
Usar fórmula para te definir? Impossível. Não há. Eu fico numa incónigta. És meu "x" preferido e eu um "y" que só acompanha para atrapalhar ainda mais a resolução da nossa questão.
Entre matérias e drogas, eu fico contigo, pois, nunca conheci alguém que balanceasse tão bem esses dois termos. Gosto de ti com intensidade sempre ascendente sem me importar com idade, pois, aquele clichê é verdadeiro de fato: "O amor não tem idade". E quanto a isso não reclamo. O que eu quero te dizer e que jamais esquecerei esse teu jeitinho de fada sempre me encantando com teus feitiços mais sacanas. Adoro-te minha menina.

::Escrito por Elio Rogério; em 10/05/2008::

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