Jogado em uma poltrona, perto a uma lanchonete e em minha companhia, estava ele.
Pensativo... Calado... Calmo
Ai rapa!
Vai comprar um sorvete para beijar-me!
Um saco com o livro meu na mão, sempre mexendo de um lado a outro, estava entediado.
Ai moloque!
Chega bem pertinho de mim e dá-me aquele sorriso!
O que está passando nesta mente? Irei perguntar-lhe e responderei à vós a seguir... Ele pensa em coisas (risos), idéias interligam-se e o distanciam de mim. Seria eu tão desinteressante a este ponto?
Eu já até por isso passei, adorava ser levada para mundos longínquos por intermédio de asas mais intensas, as da imaginação.
Irei tentar tirá-lo deste transe através de olhares contínuos. Espere um minuto...
Égua! Seus olhos ardem tamanho o tempo que não os faz fecharem-se! Centrado, não?
Nesse joguinho, quem fica coagida sou eu, será que há algo por trás disto?
(Disse: “Vais dormir nesta posição”. Verdade, ele tem razão, eu estava cansada da caminhada que acabamos de cumprir e o frio me agradava. Mas se eu dormisse, iria me levar carregada “hasta mi casita”?)
:: Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 28/05/2008 ::
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