Gritei, berrei, me fiz ouvir numa noite silenciosa
Chorei prantos doces como fel
Corri por toda a papa, ardilosa
Dei topadas inertes, soquei o céu
Tua culpa, culpa tua, tua... tua
Desci das nuvens
Meus pés quentes incendiavam tua casa
Corrompi jovens
Dei a todos um prazer incalculável, nada para tua morada
Erro teu, problema teu, desejo também
As mãos apertavam os seios mais movimentados do salão
Levantei durante toda a noite os saiotes
Fiz até receber cinco dedos e um NÃO!
Depois pus em seus ombros o mais caro capote
Lua tua, sangrando sobre tua face, teu choro
Ao tardar da noite busquei o apoio
Sentei sobre seu colo forte
Beijei sua cabeça, todo o corpo
Dei mais aires para dar-lhe suporte
Rápido, direto e certo (não há coisa mais fácil que esse tipo)
Espero que tenhas visto
::Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 21/05/2008::
Nenhum comentário:
Postar um comentário