quarta-feira, 21 de maio de 2008

Meu Escárnio

Gritei, berrei, me fiz ouvir numa noite silenciosa
Chorei prantos doces como fel
Corri por toda a papa, ardilosa
Dei topadas inertes, soquei o céu


Tua culpa, culpa tua, tua... tua


Desci das nuvens
Meus pés quentes incendiavam tua casa
Corrompi jovens
Dei a todos um prazer incalculável, nada para tua morada


Erro teu, problema teu, desejo também


As mãos apertavam os seios mais movimentados do salão
Levantei durante toda a noite os saiotes
Fiz até receber cinco dedos e um NÃO!
Depois pus em seus ombros o mais caro capote


Lua tua, sangrando sobre tua face, teu choro


Ao tardar da noite busquei o apoio
Sentei sobre seu colo forte
Beijei sua cabeça, todo o corpo
Dei mais aires para dar-lhe suporte
Rápido, direto e certo (não há coisa mais fácil que esse tipo)


Espero que tenhas visto

::Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima - 21/05/2008::

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