Não sei se o que escrevo é correto perante minha condição humana ou às normas gramaticais da língua portuguesa. Não sei se pareço um idiota no meio de tantos outros. Cada vez que conheço o ser humano mais a fundo sinto vontade de vomitar. Não me julgo superior a ninguém é que nunca ninguém me entende e isso me dói muito. Já cheguei pensar em vida após a morte, mas não quero mais viver se for pra magoar que eu amo. Eu sei que estou sendo melo dramático mas estou dando um tempo pra mim mesmo. As coisas estão ficando mais claras e a escuridão se mantêm do outro lado. Um a um. Lado a lado. Num só plano cartesiano.
Não posso mais parar, tenho medo de parar e lembrar do que eu não fiz num passado não muito distante daqui. Tenho medo, tenho sonhos, tenho metas, tenho dores, tenho tantas coisas guardadas que não sei se minha memória está livre pra algo mais. A depressão é minha amiga e sempre estará comigo nesses dias em que todo mundo se afasta de mim, não que eu não goste disso é até bom, mas me preocupa.
Aprendo e desaprendo como um passe de mágica. Ouço alguém gritar no corredor da sala e me acordo no meio da noite. Minha mente voa em pensamentos sórdidos. O sol está por detrás de uma nuvem agora e começa a chover muito na minha cabeça. Dúvida? Não sei ao certo o que é. Talvez saudade, mas, solidão não seria. Não dessa vez.
Minhas idéias não fluem, o abismo se abre e minhas mãos doem. Meus pés ficam paralisados e estáticos como se eu estivesse engessado por algum tipo de cimento de secagem rápida.
Não sei se vou seguir este caminho por muito tempo é muito longo, mas, se eu desistir, coisa que não cogito por hora, vou apodrecer como um dos seres mais covardes da minha geração. Então, não tenho alternativa tenho que seguir e continuar, mas que seja agora essa a mina sina, meu caminho e minha maldição. Se for pra sofrer, que seja pelo menos pra valer a pena.
::Escrito por Elio Rogério ; Em 13/05/2008::
terça-feira, 13 de maio de 2008
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