Não sei o que é direito, só vejo que a maneira que a vida vai passando e nós vamos crescendo e amadurecendo e nossa mente não muda. Continuamos a curtir as mesmas coisas de antes, mesmas músicas, mesmas pessoas, mesmos amores (embora, ás vezes, esses amores tenham nos deixado à solidão) enfim, nada muda. Isso dá medo!
Penso em muitas coisas ao mesmo tempo, nos amigos que não fiz, nas chances que desperdicei e nas pessoas que magoei. Louco é... Este tempo tão curto que é viver nessa loucura maior que é o mundo. O mundo tão cruel e tão vil que eu já vi. Complexo é entender equações, regras de regência, o código civil... Ai meu Deus pra que tudo isso?
Sei que parece piada até, mas esta coisa de pensar, não existe no mundo de hoje. Raras são as pessoas que tem esse dom de pensar e agir de forma coerente diante de uma determinada situação. Acho que sou uma delas, e isso nunca me dignificou realmente como sendo um dos melhores amigos do mundo de alguém. Não me lembro, até agora, de ter ficado pra conversar com alguém que entendesse o meu ponto de vista. A maioria das pessoas que conheci nem podem ser taxadas de “idiotas”, isso seria até apelido para elas.
A verdade é que sempre gostei de pessoas diferentes. Pessoas estranhas aos olhos do senso comum. E sempre me misturei com pessoas que gostavam de coisas diferentes tais como, o estilo de música, o jeito de vestir e o modo de ser.
Eu nem sei se é certo isso de ser como eu sou. Se eu sou correto e prudente com todos. Ser amável nem sempre é a porta que se deve entrar.
Pensamentos vêm e vão como o vento. Pessoas também e, isso é inerente a nossa condição.
Mentes e mentes lidas relidas e decifradas. Mas meus gostos, minhas taras, preferências... Enfim, minha mente em si ninguém jamais entenderá, pois a complexidade dela pode alterar outras e se tornar um perigo a sociedade.
::Escrito por Elio Rogério ; Em:13/05/2008::
terça-feira, 13 de maio de 2008
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