Nunca mais havia visto o sol forte
Batendo em minha sacada
Os raios refletem no ladrilho do chão e incidem sem pena em mim
A manhã tardia demonstrava o quão é bonita a variação
Das cores de árvores que sempre estiveram sob a vista
E jamais notei coincidência
O céu contém nuvens espessas, maduras,
Praticamente prontas à chegada ao solo
Se eu saísse correndo até o outro lado
Teria que atravessar os prédios
Supérfluos, porém belos
Se eu te buscasse agora
Levaria para passear, andar entre ruas vazias
A grande flor no pequeno vaso
Florescia, gorjeava
Sentiu (pressentiu) a virada do astro
Jogou seus lençóis
E foi se libertar na cidade adormecida.
::Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima- 28/04/2008::
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