sexta-feira, 9 de maio de 2008

Faz Muito Tempo...

Nunca mais havia visto o sol forte

Batendo em minha sacada

Os raios refletem no ladrilho do chão e incidem sem pena em mim

A manhã tardia demonstrava o quão é bonita a variação

Das cores de árvores que sempre estiveram sob a vista

E jamais notei coincidência

O céu contém nuvens espessas, maduras,

Praticamente prontas à chegada ao solo

Se eu saísse correndo até o outro lado

Teria que atravessar os prédios

Supérfluos, porém belos

Se eu te buscasse agora

Levaria para passear, andar entre ruas vazias

A grande flor no pequeno vaso

Florescia, gorjeava

Sentiu (pressentiu) a virada do astro

Jogou seus lençóis

E foi se libertar na cidade adormecida.


::Escrito por Fernanda Tamie Isobe Lima- 28/04/2008::

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