terça-feira, 27 de maio de 2008

Por que és assim?

Tão fria, inerte e confusa?
Não viu que o show acabou?
Que a platéia aplaudiu de pé todo o teu repúdio
E todos te parabenizaram por teu ato de destreza e coragem?
Será que observou isso?

Meu brado não ouvistes e nem ouviria
Pois teu coração estava como o coração de vários inimigos meus
Cheio de ódio e rancor...

Meus versos ganharam forma,
De forma ganharam cor,
De cor entendimento,
De entendimento a desespero,
De Desespero a dor,
Da dor à solidão.

E você que não muda esse olhar.
Esses olhos parecem os meus.
E isso me desespera.
Agora sou eu que estou em maus lençóis,
Espero que você esteja em bons.
E vê se continua assim.
Aproveita, pois a vida é efêmera,
E tudo passa.

Mas nunca irei descobrir a tua maneira de ser.
Os teus sonhos.
À que você veio?
E o porquê de ser assim.

::Escrito por Elio Rogério, Em:27/05/2008::

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