GREVE
Eles não aceitam aumento da carga horária de trabalho e exigem reajuste
A greve dos rodoviários de Belém e Ananindeua poderá ser decidida na quinta-feira, 15, quando a categoria tem reunião marcada na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) com a patronal para uma nova e decisiva rodada de negociações. Hoje, o Sindicato dos Rodoviários fará assembléia geral às 9 horas e às 18 horas para repassar para os filiados as propostas apresentadas pelos empresários. Os maiores impasses, que podem levar a uma paralisação, giram em torno do aumento da carga horária de trabalho e da não reposição de perdas salariais.
Os trabalhadores querem a redução da jornada de trabalho de 7 horas e 20 minutos para 6 horas, além de reajuste salarial de 10%. Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) defende o aumento da carga horária para 8 horas, mas ainda não acenou com nenhuma proposta salarial. 'Se não houver uma proposta nova, pode haver greve', disse uma fonte ligada aos rodoviários. Os trabalhadores não vão aceitar aumento de carga horária e nem a hipótese de sair da mesa de negociação sem reajuste salarial.
Além disso, a categoria reivindica aumento de R$ 220 para R$ 300 no vale-alimentação e participação nos lucros da empresa. 'Queremos repor todas as perdas salariais que já tivemos', afirmou Nildo dos Santos, secretário do sindicato. Ele afirma, porém, que a intenção dos trabalhadores não é entrar em greve. 'Não queremos radicalizar, queremos negociar, mas até agora não houve acordo', ressaltou.
Na manhã de ontem, na sede da DRT, houve divergência entre as duas categorias, já que a patronal alegou só negociar as demais cláusulas após a decisão sobre a jornada de trabalho. 'Infelizmente, não avançamos em nada, pois eles colocaram a jornada de trabalho como um impasse para decidir as demais cláusulas. Colocaram uma pedra no meio do caminho para evitar o debate entre as outras reivindicações da categoria. Aliás, eles pretendem colocar em prática uma jornada de oito horas', afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Altair Brandão.
Segundo ele, a redução da jornada de trabalho é uma das principais reivindicações da categoria, pois os rodoviários acabam trabalhando além da carga horária estabelecida sem receber horas extras. 'Não podemos aceitar essa jornada de trabalho de oito horas, pois estamos lutando pela redução da jornada. A Setransbel alega que está perdendo os processos de indenizações na Justiça sobre as horas intervaladas devido à jornada de trabalho. Já tivemos quatro reuniões com a patronal e não houve acordo. É a primeira vez que estamos negociando na DRT, mas nesse primeiro contato não avançamos devido a esse impasse. A greve é um recurso que podemos utilizar, pois é um direito nosso, mas vamos primeiro tentar negociar. A greve não seria boa para ninguém, nem para a categoria, nem para a patronal, e muito menos para a população, que seria a grande prejudicada na história'
A greve dos rodoviários de Belém e Ananindeua poderá ser decidida na quinta-feira, 15, quando a categoria tem reunião marcada na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) com a patronal para uma nova e decisiva rodada de negociações. Hoje, o Sindicato dos Rodoviários fará assembléia geral às 9 horas e às 18 horas para repassar para os filiados as propostas apresentadas pelos empresários. Os maiores impasses, que podem levar a uma paralisação, giram em torno do aumento da carga horária de trabalho e da não reposição de perdas salariais.
Os trabalhadores querem a redução da jornada de trabalho de 7 horas e 20 minutos para 6 horas, além de reajuste salarial de 10%. Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) defende o aumento da carga horária para 8 horas, mas ainda não acenou com nenhuma proposta salarial. 'Se não houver uma proposta nova, pode haver greve', disse uma fonte ligada aos rodoviários. Os trabalhadores não vão aceitar aumento de carga horária e nem a hipótese de sair da mesa de negociação sem reajuste salarial.
Além disso, a categoria reivindica aumento de R$ 220 para R$ 300 no vale-alimentação e participação nos lucros da empresa. 'Queremos repor todas as perdas salariais que já tivemos', afirmou Nildo dos Santos, secretário do sindicato. Ele afirma, porém, que a intenção dos trabalhadores não é entrar em greve. 'Não queremos radicalizar, queremos negociar, mas até agora não houve acordo', ressaltou.
Na manhã de ontem, na sede da DRT, houve divergência entre as duas categorias, já que a patronal alegou só negociar as demais cláusulas após a decisão sobre a jornada de trabalho. 'Infelizmente, não avançamos em nada, pois eles colocaram a jornada de trabalho como um impasse para decidir as demais cláusulas. Colocaram uma pedra no meio do caminho para evitar o debate entre as outras reivindicações da categoria. Aliás, eles pretendem colocar em prática uma jornada de oito horas', afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Altair Brandão.
Segundo ele, a redução da jornada de trabalho é uma das principais reivindicações da categoria, pois os rodoviários acabam trabalhando além da carga horária estabelecida sem receber horas extras. 'Não podemos aceitar essa jornada de trabalho de oito horas, pois estamos lutando pela redução da jornada. A Setransbel alega que está perdendo os processos de indenizações na Justiça sobre as horas intervaladas devido à jornada de trabalho. Já tivemos quatro reuniões com a patronal e não houve acordo. É a primeira vez que estamos negociando na DRT, mas nesse primeiro contato não avançamos devido a esse impasse. A greve é um recurso que podemos utilizar, pois é um direito nosso, mas vamos primeiro tentar negociar. A greve não seria boa para ninguém, nem para a categoria, nem para a patronal, e muito menos para a população, que seria a grande prejudicada na história'
SINTRAM
Os representantes do Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) foram impedidos de participar da reunião a pedido do Setransbel, que se negou a iniciar as negociações com a presença do Sintram. 'A patronal disse que não haveria reunião enquanto estivéssemos na sala, pois eles não aceitam a união entre a categoria de Belém e Ananindeua', declarou Márcio Amaral, presidente do Sintram.
Segundo ele, a categoria de Ananindeua se retirou da sala para não atrapalhar as negociações, mas ressaltou que os sindicatos de Belém e Ananindeua estarão juntos em uma possível greve. 'Não adianta nos retirarmos da sala, pois, caso aconteça uma greve, vamos estar todos juntos, já que são todos rodoviários com o mesmo objetivo', completou Márcio, enquanto aguardava do lado de fora da sala de reuniões. Os dirigentes do Setransbel não quiseram falar com a imprensa.
Os representantes do Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram) foram impedidos de participar da reunião a pedido do Setransbel, que se negou a iniciar as negociações com a presença do Sintram. 'A patronal disse que não haveria reunião enquanto estivéssemos na sala, pois eles não aceitam a união entre a categoria de Belém e Ananindeua', declarou Márcio Amaral, presidente do Sintram.
Segundo ele, a categoria de Ananindeua se retirou da sala para não atrapalhar as negociações, mas ressaltou que os sindicatos de Belém e Ananindeua estarão juntos em uma possível greve. 'Não adianta nos retirarmos da sala, pois, caso aconteça uma greve, vamos estar todos juntos, já que são todos rodoviários com o mesmo objetivo', completou Márcio, enquanto aguardava do lado de fora da sala de reuniões. Os dirigentes do Setransbel não quiseram falar com a imprensa.
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